quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Trança com tiara...

Esses dias fiz uma trança na Celina (funcionária aqui da loja) o pessoal gostou tanto que já fiz até trança por indicação.... hihihihihi.... Então resolvi fazer um vídeo e postar, vai que tem alguém querendo aprender a fazer trança. Ah!!!! Se alguém se interessar eu posso fazer, gosto bastante....

No final da trança passei um pouco de spray fixador e só.... Durou umas sete horas...

Beju

sábado, 25 de setembro de 2010

Barras dobradas?!?!?!?!

A tempos que estava querendo escrever a respeito das dobras nas barras das calças, mas não estava conseguindo tempo para pesquisar as imagens.
Acho que essa história começou mesmo com as bermudinhas e shorts, pois me lembro das dobras já no verão passado, e no inverno a tendência migrou para as calças... Gosto dessa proposta com calças dobradas e acredito que a minha altura deve ter influenciado nisso (rsrsrsrsrs)... As baixinhas sofrem para achar calças no tamanho correto... Gosto da facilidade de dobrar a barra, além da estética me chamar bastante atenção. O ar despojado que esse truque acrescenta ao visual aliada a versatilidade de poder usar com qualquer calçado e em qualquer idade me encantam...
Como já escrevi para usar este truque não há restrição de idade, e podemos utilizá-lo em calças justas, medianas e até nas mais largas, apesar de que nas largas é necessário cuidado para que não fique caindo e tirando a graciosidade do look. Eu gosto de me ver com as dobras logo acima do peito do pé, mas ficam interessantes até uns 8 ou 10 centímetros acima do osso do tornozelo, e também pode ser combinado com salto, sapatilha, tênis, oxfords, rasteirinhas... Não me agrada com botas de canos longos, mas pode ser porque ainda não achei algo que me parecesse harmonioso. Abaixo algumas propostas em imagens:
Ah, quase que passou, com macacão fica muito bom, eu adorei... E com boyfriend super moderno.

Com salto e justinha...
Dobras miúdas, logo acima do peito do pé e com sapatilhas, a minha preferência.... hihihihi
Não estou vendo muitas pessoas utilizando com uma dobra só... Mas, eu gosto e acho que o importante é isso mesmo, eu me sentir a vontade...

E vcs como preferem???

Beju e bom fim de semana

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu sei, mas não devia...

Adoro esse texto, e como não consegui organizar nenhum post nos últimos dias (várias novidades de verão hegando aqui na loja hihihihihi) decidi compartilha-lo para que não pensem que eu desisti... estou com várias ideias.... aguardem novidades para o niver da loja nos próximos dias....

Eu sei, mas não devia


Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.


Só para constar, não estou triste nem nada, é que esse texto me faz pensar em muitas coisas e eu simplesmente, adoro pensar em todas as coisas...

E você o que nos diz???

Beju

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Questão de estilo....

Esses dias conversando com minha mãe, ela disse que na época em que se casou não pintou as unhas para a cerimônia... Ela é casada à 29 anos e veio de uma família bastante simples... Mas, o que me chamou atenção é de que hoje em dia é absolutamente comum vermos pessoas com as unhas pintadas, tão comum que estranho é quem não as colore. Os esmaltes passaram a fazer parte do mercado de moda e estão presentes como produtos baratinhos que compramos por R$1,00 e até em marcas de luxo como Chanel. Além disso, a partir das cores de nossas unhas podemos revelar muito sobre nossa personalidade e estilo. Bom para este post trouxe algumas imagens dos últimos lançamentos em esmaltes de marcas bastante acessíveis para todos.
São cores para todos os gostos. Neste verão o básico é charmoso e chic e, está representado por tons pastéis e nudes. E para quem prefere a força das cores, vale a pena investir em tons vibrantes e incomuns até pouco tempo.

A Risque lança mais algumas opções em esmaltes foscos (mas, não são todos da foto), enquanto a impala relança algumas cores já conhecidas.... Agora, o militar e o jeans da colorama me conquistaram!!! E vcs o que preferem???

Beju

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

o site da nanu....

Que horror esquecer do site da revista.....
http://www.nanu.com.br/

Mas, aqui está....

Bejus... bom findi e bom feriado...

As coisas mudam, e nós tb...

Para os que me conhecem a  mais tempo e me veem hoje, não acreditam nas mudanças pelas quais estou passando e me deixando influenciar. Sempre tive muitas dificuldades para aceitar a moda, hoje acredito, que isso acontecia por conta do pouco conhecimento/interesse que eu tinha sobre o assunto e, pela forma como alguns profissionais da área gostam de posicionar este tema no mundo. Isso se deu de tal forma, que passei anos sem comprar roupas, e quando comprava era coisa rápida e sem pensar muito.
Quando decidimos abrir uma loja, meu problema não era aprender sobre o assunto, pois como sou dedicada aos estudos sabia que conseguiria isso, minha dificuldade era me aceitar entrando neste mundo. Meu noivo é que aguentou minhas crises de identidade por conta disso. A loja faz um ano mês que vem e, aos poucos estou me acostumando com todas as novidades. Também já aceitei que posso continuar tendo minhas opiniões e participar dos grupos de discussão do qual participo, ao mesmo tempo em que me preocupo com a minha imagem física, tendo consciência de que isso não é o mais importante em mim.
Mas, tudo isso está sendo amadurecido aos poucos e, acredito que este processo é importante para o meu crescimento. Estou escrevendo essas coisas, porque essa semana recebi a edição 12 da revista Nanu. Já gostava das propostas da revista, mas, fiquei maravilhada com esta edição... Trás textos sobre moda sustentável, muito bem escritos, e um editorial de tirar o fôlego baseado neste tema. Adorei as novas propostas dos estilistas, buscando em brechós inspiração e tecidos para suas coleções ecologicamente corretas.
Uma das frases da entrevista com Nin Castle (página 31) "Para a indústria da moda se tornar verdadeiramente sustentável é preciso comprar a metade da quantidade de roupas que compramos por mais dinheiro, mas ninguém gosta de ouvir isso", me faz refletir que essa nova proposta da moda levará muito tempo para ser aceita, porém, inevitavelmente a moda precisa tomar esse rumo.
A seguir algumas fotos do editorial que citei anteriormente.






E vocês o que acham deste tema???

Beju, beju.